o ruído da cidade, o pouco tempo para parar e pensar, o débito de sono sistemático, a impressão de fazer parte de uma grande engrenagem que o limita… o mantém no – seu – aperto.
Empresário desde os vinte anos de idade e trabalhador desde os dezasseis, esta foi a minha vida até 2008, quando uma viagem à América do Sul me mostrou quão longe eu tinha chegado.
Com as lentes cor-de-rosa do turista, vi nas pessoas a alegria da simplicidade, da liberdade, de viver como se quer e de ser o que se é, sem medo de mostrar os seus defeitos. Talvez não fosse bem assim, mas naquele momento eu estava atordoado porque já tinha surgido em mim, inconscientemente, um novo caminho de vida que desafiava todas as regras que tinham sido inculcadas em mim; foi a primeira vez que concebi o universo OFFLINE.
Assim, em meio ao clamor de amigos e parentes, mudei-me para o nordeste do Brasil, uma das terras mais ricas do mundo em termos de tesouros naturais e humanos.
Não é que nunca tenha viajado antes, de facto nos 5 continentes vi mais do que países SO, mas aqui (de onde estou a escrever) há uma energia especial, para além de ser sempre Verão! Mas faltava algo, precisava poder voltar a viajar, mas acima de tudo estava faltando minha grande paixão: o mar. Demorou anos, mas no final com um projecto ambicioso consegui combinar as minhas paixões num só, ter uma casa flutuante, ser capaz de trabalhar e viajar pelo mundo:
Pasha chegou o ponto de partida para esta nova viagem: